No caso de nossa propriedade passar por instalações ou equipamentos de transmissão de eletricidade, gás ou líquidos, temos o direito de estabelecer uma servidão de transmissão. Analisemos passo a passo como é a constituição de uma servidão de transmissão, o que é a prescrição de uma servidão de transmissão, o que é a valorização, que atos jurídicos são necessários. Também vale a pena saber qual a remuneração que pode ser obtida pela constituição de servidão de transmissão, indenização por uso extracontratual de imóvel e a posição atual do STF sobre a prescrição aquisitiva de servidão de transmissão, bem como quais consequências podem ser enfrentados por empreendedores pelo uso extracontratual da propriedade através da qual a transmissão será executada: eletricidade, gás ou líquidos.
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Servidão de transmissão - informações e atos jurídicos
Servidão de transmissão - informações básicas
A servidão de transmissão é um direito de propriedade limitado pertencente à servidão. Tem por objeto a utilização de equipamentos e instalações para transporte de eletricidade, gás, líquidos e outras substâncias, etc.
Este direito consiste em onerar bens imóveis a favor do empresário que possui os referidos dispositivos ou pretende construí-los. Esta lei também estipula que o empresário pode utilizar o imóvel até certo ponto, de acordo com o uso e a finalidade dessas instalações e dispositivos.
A servidão de transmissão pode ser estabelecida pelo proprietário do imóvel, por exemplo, terreno, edifício ou instalações, onde as instalações de transmissão estão ou deverão estar localizadas. Esses imóveis são chamados de imóveis onerados. A servidão de transmissão também pode ser estabelecida por um usufrutuário perpétuo dessas terras. O empresário que exerce uma atividade de transmissão, sendo proprietário de equipamentos de transmissão ou pretendendo construí-los, utilizando o imóvel, é a pessoa para quem está estabelecida a servidão de transmissão. Os princípios de constituição de servidão e celebração de contrato regem-se pelo disposto no Código Civil. Se você está interessado neste tópico, verifique também questões de lei de construção.
Servidão de transmissão - atos jurídicos
Até 3 de agosto de 2008, o Código Civil regulamentava dois tipos de servidão. A servidão de terra foi instituída em benefício do proprietário do imóvel. A servidão pessoal, por outro lado, foi estabelecida apenas para o benefício das pessoas físicas. Para regular o uso legal das instalações de transmissão localizadas em área alheia, foi utilizada a servidão de terra.
Em 3 de agosto de 2008, o terceiro tipo de servidão foi introduzido - servidão de transmissão. De acordo com o art. 3051 do Código Civil, os bens imóveis podem agora ser onerados por conta de empresário que possua instalações de transmissão ou que pretenda construí-las em propriedade alheia. Graças a esta disposição, o empresário tem a oportunidade de utilizar o imóvel onerado, de acordo com a utilização pretendida para os dispositivos aí localizados.
O contrato de constituição de servidão de transmissão exige escritura notarial (art. 245 § 2º do Código Civil) e deve ser lavrado em notário. O contrato de estabelecimento de servidão de transmissão deve incluir a forma e o âmbito do uso do bem, bem como qualquer remuneração por conta disso. Vale a pena conhecer o modelo de tal acordo. A declaração do proprietário do imóvel deve ser apresentada em escritura notarial, cujo exemplar também vale a pena conhecer. Por outro lado, a declaração do empresário que utilizará o imóvel pode ser apresentada em qualquer forma. O contrato também deve especificar se será cobrada remuneração pelo estabelecimento da servidão de transmissão. Verifique também o que vale a pena saber sobre servidão de terras.
Outro documento importante é o pedido de estabelecimento de servidão de transmissão. O depósito deste documento é o primeiro passo para estabelecer uma servidão de transporte de eletricidade, gás, líquidos e outras substâncias. O pedido de constituição de servidão de transmissão deve ser apresentado por escrito. Ao apresentar um pedido de constituição de servidão de transmissão, deve também pagar uma taxa de justiça no valor de 40 PLN. Vale a pena conhecer o modelo desse documento, no qual se deve exigir uma remuneração específica para o estabelecimento de servidão de transmissão em imóvel demarcado para determinada empresa de transmissão. O pedido de estabelecimento de servidão de transmissão deve ser formulado de forma clara e precisa. Vale a pena conhecer o modelo de tal pedido e outros documentos necessários para determinar a servidão de transmissão de eletricidade, gás, líquidos, etc.
Estabelecendo uma servidão de transmissão - passo a passo
Os princípios de constituição de servidão e celebração de contrato regem-se pelo disposto no Código Civil. A constituição de servidão de transmissão deve definir o âmbito em que o empresário poderá utilizar o bem onerado. Trata-se de habilitar os empregados do empresário a entrarem na propriedade para aí colocarem os dispositivos de transmissão, a sua operação, manutenção, a fim de reparar ou reparar uma avaria. Aqui, você pode especificar em qual parte da propriedade eles têm permissão para entrar, por exemplo, a faixa de entrada do dispositivo e abaixo dela.
O estabelecimento de uma servidão de transmissão também pode ser feito antes que o empresário construa o equipamento de transmissão. Claro, para o benefício de um empresário que planeja construir equipamentos de transmissão lá. O estabelecimento da servidão de transmissão realiza-se com base num contrato celebrado entre o empresário e o proprietário do imóvel. O contrato também deve especificar se o proprietário do imóvel será remunerado por estabelecer uma servidão de transmissão ou não. O contrato também deve especificar se a eventual remuneração pelo estabelecimento de servidão de transmissão será pontual ou múltipla (periódica). Na situação em que não seja celebrado contrato que comprove a constituição de servidão de transmissão, por recusa de uma das partes, tanto o empresário como o proprietário podem exigir que a questão seja resolvida em juízo. Em seguida, o tribunal determinará o valor da remuneração.
O estabelecimento de uma servidão de transmissão permite que o empresário que possui os dispositivos use seus dispositivos independentemente de quem é o proprietário da propriedade em que estão localizados. Na situação de venda do equipamento de transmissão, também no âmbito do empreendimento, a servidão de transmissão será repassada ao comprador caso este também utilize esses equipamentos. O proprietário do imóvel e o empresário podem exigir a constituição de servidão de transmissão tanto em relação aos dispositivos que foram criados após a entrada em vigor da regulamentação em vigor, como também aos que anteriormente se encontravam no imóvel.
A valorização da servidão de fluxo é um aspecto importante no estabelecimento de uma servidão de transmissão. A valorização de uma servidão de fluxo pode ocorrer em decorrência de acordo entre as partes, o proprietário do imóvel e o empreendimento. Caso contrário, a avaliação será feita pelo tribunal.
Servidão de transmissão - outros aspectos importantes
Prescrição de servidão de transmissão
Um problema sério é a usucapião na servidão de transmissão. Muitas pessoas, além de empresários com seus próprios negócios, são proprietários de imóveis nos quais foram instalados equipamentos de transmissão por empresas de energia. A aquisição de servidão de transmissão é um problema para essas pessoas, até recentemente essas pessoas se encontravam em situação jurídica desvantajosa.
A posição atual do Supremo Tribunal Federal sobre a prescrição aquisitiva de servidão de transmissão altera significativamente essa situação desfavorável para proprietários de imóveis. De acordo com a decisão de 9 de dezembro de 2009, o período anterior a 1989 não é contabilizado como usucapião de servidão de transmissão, uma vez que o Tesouro do Estado era o proprietário das empresas de energia. A posição atual do Supremo Tribunal Federal sobre a prescrição aquisitiva da servidão de transmissão também se aplica ao fato de que a forma como a empresa de energia adquiria os bens antes de 1989, porque todos pertenciam ao Tesouro do Estado, sendo na época empresas estatais eram responsáveis apenas pela gestão.
Graças a esta posição do Supremo Tribunal Federal, o período até 1º de fevereiro de 1989 não pode ser tratado como usucapião de servidão de transmissão. Isso é vantajoso para os proprietários com instalações anteriores a 1989. Não se pode presumir que essas empresas eram proprietárias dessas instalações, não podendo ser contemplada a prescrição aquisitiva da servidão de transmissão para esse período.
Compensação por uso não contratual de bens imóveis
Pedidos de indenização por uso não contratual serão prescritos por lei dentro de 10 anos. Isso significa que você pode reivindicar o período inteiro de dez anos de trás para frente.
Uma reclamação de sociedades de responsabilidade limitada para compensação pelo uso não contratual de sua propriedade prescreverá no prazo de três anos. Nenhuma compensação pode ser reivindicada por uso não contratual no caso de alguém ter adquirido o direito de servidão de transmissão ou propriedade de bens imóveis.
Além disso, a propositura de uma ação do proprietário do imóvel contra a remuneração por uso extracontratual contra o titular da servidão de transmissão não interrompe o curso da servidão de aquisição.
Caducidade da servidão de transmissão
A servidão de transporte de eletricidade, gás e líquidos pode expirar, o mais tardar, no momento da conclusão da liquidação da empresa. Vencida a servidão de transmissão de energia elétrica, o empresário é obrigado a retirar os dispositivos a que se refere o art. 49 § 1º, e que possa dificultar o uso do imóvel.
É importante notar também que se a remoção desses dispositivos puder causar dificuldades, danos ou custos excessivos, o empresário é obrigado a reparar os danos resultantes.
O estabelecimento da servidão de transmissão é um elemento muito importante e juridicamente complicado da operação das redes de transmissão. Isso porque muitos dispositivos de transmissão, como postes, cabos ou tubos, estão localizados em propriedades privadas, cujo uso deve ser acordado com o proprietário e acordado nas condições de disponibilização de sua propriedade para uso, por exemplo, para manutenção ou reparo finalidades.